Era uma vez, numa cidade chamada Namwon, 

uma jovem chamada Chunhyang, filha de uma gisaeng, 

que desde pequena era bela e habilidosa em poesia e pintura. 

Quando Chunhyang completou dezesseis anos, Lee Mongryong, o filho do prefeito de Namwon,  

a viu em um balanço e se apaixonou à primeira vista. 

mas ela recusou. 

Os dois viveram felizes como um casal casado, 

mas quando o mandato do pai de Lee Mong-Nyong como prefeito terminou, 

ele teve que partir para a capital (Seul) com seu pai. 

Enquanto isso, o novo prefeito, Byeon Hakdo, 

negligenciou suas responsabilidades e realizava festas diárias, convocando famosas gisaengs. 

Ouvindo falar sobre a bela Chunhyang, ele decidiu convidá-la para uma de suas festas. 

Enfurecido com sua recusa, Byeon Hakdo prendeu Chunhyang  

e a condenou à execução no seu aniversário.

Naquela época, Lee Mong-Nyong, que havia passado no exame estatal com honras, retornou a Namwon como Agente Real (um oficial que inspeciona secretamente os oficiais locais).  

Para ocultar sua identidade, ele entrou na cidade com roupas humildes.

O Lee Mong-Nyong disfarçado apareceu no banquete de aniversário de Byeon Hakdo,  

pedindo para beber em troca de recitar um poema. 

Sem saber a verdadeira identidade de Lee Mong-Nyong, Byeon Hakdo estava prestes a executar Chunhyang quando o inspetor real se revelou.

Byeon Hakdo e seus homens foram presos, 

e o casal reunido viveu feliz para sempre.

Era uma vez, um filho muito esperado nasceu para um casal pobre, a quem deram o nome de Uturi. 

No entanto, nem uma faca nem uma foice conseguiram cortar seu cordão umbilical; finalmente, conseguiram cortá-lo usando uma palha de grama. 

De acordo com as lendas, um bebê nascido com asas sob as axilas 

se tornaria um herói. O casal ficou temeroso, 

 receando que o rei pudesse matá-los ou a Uturi se descobrisse. 

Uturi pediu com sinceridade à sua mãe: 

“Mãe, os soldados do rei virão atrás de mim novamente. Se eu morrer lutando, por favor, me enterre atrás da rocha da montanha. Você deve me enterrar com feijões e feijões vermelhos. Ninguém deve saber onde estou enterrado por três anos, e então podemos nos encontrar novamente.”

Quando Uturi levantou o braço esquerdo para contra-atacar, o pequeno espaço do tamanho de um feijão na sua armadura foi exposto. Uma flecha rapidamente encontrou seu caminho e, fatalmente, lhe tirou a vida. 

Quando cavaram sob a rocha onde Uturi supostamente estava enterrado, não encontraram nada. Enfurecido, o rei golpeou a rocha com uma junco, o que fez com que a rocha se partisse. 

Os feijões de soja e vermelhos enterrados com Uturi começaram a jorrar da rocha e se transformaram em soldados, cavalos e armas. Um vento forte então soprou através da rocha, levando tudo consigo, incluindo Uturi. 

Este evento ocorreu no dia antes do terceiro aniversário da morte de Uturi. 

Logo depois, um cavalo alado apareceu em algum lugar nas montanhas. Era um corcel destinado ao jovem herói. O cavalo vagou por dias, chorando e procurando seu mestre, até que eventualmente caiu em uma cachoeira e perdeu a vida. 

Rumores espalharam que sons do cavalo ainda podiam ser ouvidos no rio, levando os aldeões a acreditar que Uturi ainda estava vivo em algum lugar.