MMORPG DE PRIMEIRA CLASSE
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Black Desert, um MMORPG de Verdade!
A HISTÓRIA DE BLACK DESERT
O Universo
Seja bem-vindo ao mundo de Black Desert e embarque nessa aventura em busca da Verdade Anciã.
História de Calpheon
Ninguém foi poupado por essa enfermidade que escurecia e tornava putrefata a pele daqueles que a contraíam. O isolamento foi a única solução encontrada pela maioria. Todos os casos suspeitos da Peste Negra eram imediatamente exilados para longe do Castelo. #1 Ano 235 do Calendário de Elion Para essa enfermidade, status e laços de sangue pouco importavam. Até mesmo a realeza e sacerdotes foram forçados a abandonar a todos, inclusive sua prole. Relegados ao mesmo destino das castas mais baixas da sociedade, a morte chegava a eles e as fogueiras transformavam seus pertences em cinzas. Como o vento, um certo dia a Peste Negra desapareceu sem explicação, mas o estrago já estava feito. A plebe não era mais a mesma. Já era sabido que o sangue da realeza em nada diferia daquele que corre nas veias dos mais pobres e nem mesmo Elion havia respondido às inúmeras preces pelo fim da tragédia que assolou a todos. Em todas as nações, os membros da nobreza que tiveram a sorte de sobreviver à doença estavam sob pressão. Reunidos em Calpheon, eles decidiram por manter a posição de culpar Valência pelos resultados. Os sacerdotes de Elion passaram a disseminar a teoria na qual a tragédia teria sido originária de uma magia utilizando Cristal Negro feita pelos hereges. A realeza clamou, assim, que a única solução seria tomar o Deserto Negro, região onde os Cristais Negros podem ser encontrados.
Para a plebe, agora ciente do poder do trabalho, a promessa de pagamento de salários. Uma aliança foi, então, formada e uma longa guerra contra Valência se inicia, dizimando milhares de vidas.
A pilha de cadáveres enegrecidos na rota da expedição militar deixava claro o que todos já sabiam: a tragédia não toma partido. A realidade gargalhava perante às declarações dos sacerdotes e o respeito pela Igreja de Elion começou a ruir. A vingança, no entanto, era o único motivo necessário para justificar o conflito. Graças à sua localização central, ideal para o comércio, Mediah cresceu em meio às constantes expedições. O lucro veio, assim, com a venda de suprimentos para a Aliança. Começando com meras espadas, a produção expandiu para armas de fogo e canhões, o que ajudou a financiar a exploração de ferro. Conhecimento era poder. Tanto para sobreviver às noites do deserto quanto para cozinhar, o Cristal Negro era indispensável para Valência. Nem que fosse apenas para acabar com o Deserto Negro, a Aliança coletava uma grande quantidade de Cristal Negro a cada expedição. Essa situação era perfeita para Mediah, que precisava do Cristal Negro, fosse para derreter metais, fosse para fabricar pólvora.
Para Calpheon a situação também era positiva, afinal permitia reduzir parcialmente o custo das expedições. Tanto Valência quanto Calpheon desconheciam o verdadeiro valor do Cristal Negro. Enquanto esse material se acumulava, Mediah criava mais e mais vilarejos e acumulava mais e mais pessoas em seu seio. Como em fila, os muros do castelo subiam um a um. O rei Imur Nesser foi uma figura importante. Chamado inicialmente de Demônio da Tragédia, ele passou a ser representado como o líder militar por trovadores. Mesmo em meio à inúmeras revoltas internas em Valência, a Aliança de Calpheon jamais conseguiu sequer sonhar em ver o castelo. Foram 30 anos dedicados a inúmeras invasões até que o rei Dahad Seric de Calpheon e grande parte de suas tropas foram engolidas por uma tempestade de areia no Deserto Negro.
Keplan, Heidel e Olvia passaram a estabelecer relações comerciais com Valência através de Mediah. Empobrecidos pela guerra, essa era a única opção para manter a economia. Não demorou muito para que até mesmo o rei de Calpheon aceitasse o pedido dos sacerdotes de Elion e desse início a uma nova era de comércio. Passados 10 anos desde o fim do conflito, Mediah em nada se assemelhava ao vilarejo de outrora. Apesar da presença dos bárbaros no sul, o norte se encontrava completamente tomado por castelos protegidos por armas de fogo e canhões e seus soldados de vigília sobre os mercadores. A cidade transbordava vida, com chaminés e diversos dispositivos jamais vistos. Os comerciantes de Calpheon estavam ocupados em busca de uma explicação, mas não a conseguiriam encontrar em Mediah. A explicação jazia no Deserto Negro. Os soldados de Valência vigiavam o local armados até os dentes. Não parecia haver uma explicação para proteger mero combustível com tamanho afinco. O Cristal Negro agora estava nas mãos dos alquimistas de Calpheon. Não tardou para que enfim compreendessem o porquê das armas de Mediah terem se tornado tão potentes. No final, os sacerdotes não pareciam estar tão equivocados de chamar aqueles cristais de Pedra de Magia. Keplan, Heidel e OIvia foram informados da descoberta.
Todas as nações decidiram partir em busca do Cristal Negro. A primeira descoberta de Keplan foi feita na Montanha Rochosa, onde os Cristais Negros, apesar da quantidade de impurezas, eram suficientes para uso como combustível. Mediah, ainda assim, pagava caro pelas pedras. Valência, afinal, havia proibido o comércio de Cristal Negro, ideal para derreter metais por manter o calor por mais tempo que os demais condutores. Foi então a vez do material ser encontrado no Pântano de Serendia. As pedras que os jovens Naga manuseavam nada mais eram que Cristal Negro. De uma pureza extrema, a ponto de comerciantes de Mediah visitarem a região pessoalmente. Angústia tomou conta de Calpheon. Por mais que se procurasse, parecia não haver Cristal Negro em nenhuma parte do território. Se comprovada a ausência do desejado material, Calpheon, há tanto líder do continente Ocidental, corria grandes riscos de dar adeus à sua importância no cenário da região. Por isso, desejavam o Cristal Negro de Serendia. A plebe, no entanto, era um entrave. Reduzida pelas constantes tragédias, pela guerra e cansada pelas pilhagens dos bárbaros, seria necessário uma grande quantidade de dinheiro para convencê-la a se alistar no exército. Guy Seric, jovem rei de Calpheon, sedento por fundos para a guerra, convenceu os sacerdotes de que essa seria uma oportunidade ideal para restaurar o prestígio da Igreja de Elion. Para os comerciantes, a promessa era de permitir o alistamento de modo a possibilitar a competição com mercadores de Mediah. Mais uma guerra estava prestes a começar. Novamente em busca de Cristal Negro. Dessa vez, no entanto, a real motivação era a ganância.
Passou 1 ano até o rei Crucio retornar a Heidel. Olvia se rendeu para evitar a guerra e tornou-se parte de Calpheon. Quando o Cristal Negro das minas de Keplan e Serendia começou a trafegar, a ganância de Guy Seric voltou-se em direção ao Deserto Negro, onde jazia o antigo rei. Acreditava que bastava dominar o Deserto Negro para reinar soberano perante todas as demais nações. Dessa vez, no entanto, não havia espaço para uma aliança. Sem o apoio das forças de Heidel, não seria possível sequer passar por Mediah. E era certo que Heidel não o apoiaria. Ciente de suas dificuldades, Guy Seric decidiu contratar uma legião de mercenários para lutarem a seu lado. O custo, no entanto, não poderia ser ignorado. Bastava esperar que o Cristal Negro começasse a acumular, mas paciência não era uma de suas virtudes. Ele sucumbiu ao pecado capital de qualquer governante: aumentou impostos. Esse decreto foi encarado como um ataque pela plebe, enfim começando a se reestabilizar. Os sacerdotes de Elion também foram alvo dos impostos e restou reinstaurar a legião de soldados mercadores.
História de Serendia
O que havia se passado? Comerciantes já diziam pelos cantos, mas era preciso ver com os próprios olhos para compreender: Mediah estava mudada. Apesar de relativamente baixos, muros fortemente armados circundavam toda a cidade e uma fumaça escura saía das chaminés. Dahad apressou os trabalhos. Ainda que fossem muitos os questionamentos, qualquer demora causaria problemas na quantidade de suprimentos. Conforme a expedição marchava em direção ao Deserto Negro, o vento voltou a soprar. Dessa vez, era possível sentir também gotas de chuva. Gotas de chuva em meio ao deserto, se perguntavam. Foi então que alguém gritou ter visto uma bandeira vermelha tremulando no horizonte. Símbolo de Valência, a presença de tal bandeira indicava que as tropas enfim estavam chegando no Deserto Negro. Os sacerdotes de Elion que viajavam juntos pararam e, em uníssono, fizeram suas preces em direção aos céus. Enquanto isso, e apesar da ira do vento, eles começaram a erguer um acampamento para poderem enfim enfrentar seus inimigos históricos. Não tardou para que a tarde virasse noite e um temporal assolasse a região. Quando Crucio pôde enfim abrir seus olhos, Dahad já não podia mais ser visto. Com a bandeira vermelha ao seu lado, uma coisa era certa: os danos haviam sido ainda maiores em Valência.
Não havia mais tempo para expedição alguma. Voltar com vida era o único pensamento que permeava a mente de todos. Mais uma nuvem negra encobriu o céu. O caminho de volta era igualmente tortuoso. A tempestade de areia recusava a cessar e os destroços eram problema para os sobreviventes. O Rio Demi havia crescido e mais se assemelhava ao alto mar. Não havia para onde ir. Foi só depois de um mês que Crucio pôde enfim atravessar o rio e voltar a si. Ele estava arrependido de ter participado da expedição. Esse não era o fim que desejara. Os sacerdotes de Calpheon retribuíram seus valentes guerreiros. Foi uma grande vitória que não permitiu que Valência se reerguesse, clamavam. O motivo não era importante em momentos nos quais a desolação da tragédia tomava todos. As planícies de Serendia, que se estendem até o castelo de Heidel, não foram afetadas pela tragédia. O sul, no entanto, viu um aumento da quantidade de pântanos. Se os seres humanos não fazem por onde, resta à natureza dar um fim à guerra. Durante o período de recuperação, ao menos, a paz reinou. Sem rei, Calpheon nomeou o jovem Guy Seric, de meros 20 anos, ao trono.
Depois de passar por Keplan sem derramar uma gota de sangue, o ataque à planície próximo à Torre de Vigia de Heidel estava pronto. Todavia, Heidel não estava pronta para ceder. Após obter reforços, a tropa de elite de Guy Seric invadiu o castelo de Heidel na calada da noite. O ataque surpresa foi o suficiente para que Domongatt perdesse não só o castelo, mas também a liberdade. Para Domongatt, no entanto, rendição não era uma solução aceitável. Pelo contrário, ele clamou ao seu mensageiro que viessem a lutar sem se preocupar com o que pudesse acontecer consigo. Como resultado, Cliff e sua tropa partiram em defesa de Keplan, enquanto Armstrong e seu exército rumaram em direção às planícies de Calpheon via o Rio Demi. Almejando uma vitória garantida, Guy Seric preparou sua infantaria para manter Keplan. Muito foi o sangue a jorrar, e, ao que tudo indicava, ainda mais seria necessário para garantir uma vitória. Sabendo disso e querendo evitar baixas comparáveis à Peste Negra para vencer esses dois admiráveis generais, Guy Seric mudou de estratégia. Como seu único interesse era o Cristal Negro, ele preparou um tratado ao invés de uma proposta de rendição. Com a possibilidade de dar fim ao banho de sangue, em um primeiro momento, Domongatt hesitou. Por não ser uma rendição, no entanto, sempre haveria uma possibilidade. As propostas foram analisadas por enviados de Calpheon durante 1 ano, após o qual Domongatt pôde, enfim, retornar a Heidel. O povo de Heidel estava do lado de Domongatt. Com a região próxima à Torre de Vigia nas planícies transformadas em uma Zona Neutra, Cliffe e Armstrong tiveram que migrar, juntamente com o acampamento militar, para o oeste. Eles respeitaram a decisão. Inúmeros o chamaram de covarde, é verdade, mas isso não afetou Domongatt. Lhe doía mais o coração ver os extratores de Calpheon trabalhando no pântano de Serendia. Foi por volta dessa época que Crucio começou a ficar doente.
A repentina morte de Guy Seric deixou todo o continente em choque. Jovem, com apenas 30 anos, e saudável, não foi de se espantar quando rumores de assassinato passaram a circular apesar do anúncio oficial clamar que ele havia sido acometido por uma doença misteriosa. Melhor assim, Crucio pensou. A chance viera antes do esperado. Calpheon estava enfraquecida perante à disputa de poder que estava prestes a acontecer. Crucio convocou Cliff e decidiu por dar um fim ao tratado imposto. Cliff alertou que um ataque precipitado poderia ter o efeito contrário e unificar Calpheon. Sugeriu que seria melhor esperar. Jordine, Grande Camareiro, intrometeu-se na discussão dos dois. Figura indicada por Cliff mediante à doença de Crucio após a guerra, era inteligente e extremamente competente, sendo de grande utilidade nos assuntos internos. Segundo Jordine, a disputa por poder não era decorrente da morte de Guy Seric, mas sim uma briga interna entre o clericato e os comerciantes, ou seja, independente da decisão de Heidel, a unificação seria extremamente improvável. Mesmo respeitando a opinião de Jordine, Crucio decidiu observar melhor a situação conforme aconselhado por Cliff. Diferentemente do esperado, a situação de Calpheon foi solucionada rapidamente e de uma maneira surpreendente, resultando no estabelecimento da República de Calpheon, o que deixou a nação ainda mais forte do que antes. Jordine tornou-se Grande Camareiro com apenas 25 anos. Ele teria entrado no exército em busca de vingança contra os soldados de Calpheon que destruíram seu vilarejo natal e o castelo, além de matar todos os seus familiares. A função de Jordine mais se aproximava a um conselheiro que a um camareiro. Com o começo da extração e se culpando pelo resultado, Crucio se afastou do poder e passou a ser chamado apenas de Lorde. Pela mesma razão, Cliff deixou de ser general e passou a ser chamado de capitão. Jordine havia relatado a Crucio que, em no máximo 5 anos, Calpheon perderia seu poder. Deixar Calpheon sobre os poderes dos comerciantes seria, segundo ele, como deixar o gato tomar conta dos peixes e que a expansão da influência dos sacerdotes empobreceria o reino. Convenceu Crucio que Heidel, por outro lado, teria esse período para fortalecer-se e o melhor caminho seria aumentar os impostos. Não era fácil para Crucio ver o castelo de Heidel ainda destruído.
A História conta que eventos do tipo aconteceram também assim que os Anciões construíram a Torre de Vontade.
História de Mediah
Assim que as conversas com Calpheon começaram, Bareeds II deixou claro não ter interesse em tomar partido na guerra. Para Calpheon, prometeu deixar as estradas abertas para o avanço das tropas rumo a Valência e, para estes, indicou que não havia nada que pudesse fazer de diferente. Perante um rei discreto, coube a Neruda Shen, alquimista e líder da Associação dos Comerciantes de Mediah, tomar o controle da situação. Neruda Shen reuniu ferreiros competentes e começou a realizar transações com Calpheon. Os comerciantes de Mediah se propuseram a fornecer os suprimentos necessários para Calpheon desde que estes trouxessem o Cristal Negro para servir de material na produção. Como Calpheon não estava a par da real importância do Cristal Negro, o acordo foi prontamente aceito. Além disso, os comerciantes de Shen passaram a utilizar uma espécie de fornalha natural. Usando uma pequena e rasa cratera no interior da montanha, eles derretiam metais e Cristal Negro em uma velocidade muito superior ao que seria possível em Calpheon. O pagamento de Cristal Negro era feito sem hesitação sempre que os suprimentos eram fornecidos. Apressados com as expedições, Calpheon era incapaz de notar os grãos de areia que derramava por entre os seus dedos. Na mesma época, um representante de Valência teria feito uma visita secreta a Mediah, mas essa informação era de conhecimento exclusivo de poucos comerciantes da região. Uma parcela dos lucros obtidos nas transações com Calpheon era repassada para Valência que, em troca, permitiu comércio com a liga de comerciantes e prometeu proteção irrestrita. Com os constantes avanços de Calpheon em tecnologia de manufatura, o sentimento de traição era mais que natural. Porém, já era tarde demais para pedir que o Cristal Negro fornecido fosse retornado. Calpheon estava disposta a comprar de volta o Cristal Negro entregue, mas as transações não tiveram sucesso. Altinova, de origem laica, passou a adorar o deus Aal como resultado das trocas comerciais realizadas com Valência nesse período.
A tragédia teve início em Tarif. Pequeno vilarejo na região oeste de Mediah, casa dos feiticeiros e dividido pelo rio Junaid, Tarif mantinha grande independência e não possuía interesse nos afazeres exteriores. Criado há cerca de 300 anos por Cartian quando ele e seu grupo chegaram a Mediah vindos do oriente, Tarif representou um novo começo. As leis do vilarejo foram estabelecidas com base no Livro de Cartian, escrito pelo famoso mago antes de sua morte. Esse documento contém as regras que devem ser respeitadas pelos feiticeiros, assim como menções ao poder de Cartian.
O Livro de Cartian, no entanto, tornou-se um poder incontrolável, pois o poder dos feiticeiros estava se esvaindo aos poucos com a mudança de território. Aqueles que aprendiam os ensinamentos contidos nos Livro de Cartian não eram capazes de alcançar seus limites e passaram a sofrer danos, tanto físicos, quanto psicológicos. O Livro de Cartian foi, então, reescrito e o original, selado. Além disso, a cada novo líder, um novo selo seria acrescentado para evitar que ninguém pudesse jamais ler o Livro de Cartian, invulnerável ao fogo e à destruição, e possuidor dos mistérios que podem causar a ruína dos feiticeiros.
O castelo de Mediah estava em chamas pelas mãos de Illezra. Durante 4 dias, Mediah se encontrou em uma escuridão completa. Nem o Sol e nem a Lua ousaram aparecer nos céus. A única faísca de luz visível era o cintilar das tochas em meio ao terror que tomava a todos. Nem mesmo Altinova era exceção. Uns escolheram a violência, outros, em desespero, correram para o mais longe que puderam. O único brilho que reluzia em suas pupilas era o queimar ardente do Castelo de Mediah. A decadência do desprezível poder real não era, em si, uma surpresa. Se haviam certamente aqueles de luto pela morte de Bareeds II, ninguém estava feliz pela sobrevivência do príncipe caçula em meio à tragédia. Illezra desapareceu sem deixar rastros. Restaram apenas os inúmeros rumores. #7 Ano 280 do Calendário de Elion Boatos afirmavam que Illezra havia aparecido novamente. Os bárbaros que haviam tomado as ruínas da mina teriam sido os primeiros a mencionar o nome de Illezra e espalhar os rumores até Altinova. Um grupo de bárbaros portadores de um manto negro, conhecedores do idioma dos humanos, bradavam que iriam tomar Altinova para si. No trajeto, os bárbaros levaram até mesmo o grupo do caçador Sezec, originário das florestas ao Nordeste de Mediah, para Altinova.
História de Valência
Quando uma criatura desperta carregou um jovem para a Câmara Ancestral, a porta que jazia fechada se abriu e todos se ajoelharam. Posicionada a escada que levava rumo ao interior da Câmara e quando o salão coberto de tesouros pudera ser vislumbrado, o jovem fixou-se na coroa de brilho dourado. Foi assim que surgiu o primeiro rei de Valência. Fazia 50 anos que o reinado de Imur Nesser, 4º Rei de Valência, havia chegado ao fim. A população de Valência já houvera esquecido aqueles momentos de tragédia. Tanto a Peste Negra que tomou o Deserto, quanto o massacre dos Aakman, capítulo mais cruel da história de Valência, já faziam parte do passado... #1 Ano 233 do Calendário de Elion O conflito entre a família real Nesser e os Aakman era uma das profecias. Existentes desde antes da criação do Império de Valência, os Aakman se auto-proclamavam
Era de conhecimento de todos que a paciência não era uma das virtudes mais caras a Imur Nesser. Quando seus inúmeros pedidos de conciliação com os Aakman foram recusados, Sua Majestade foi tomada por uma ira incontrolável. O envio das tropas reais para o território Aakman era, em essência, um mandado de extermínio. Nem mesmo a pilha de cadáveres foi o suficiente para que os Aakman aceitassem uma rendição. Assim que os Aakman fugiram para um esconderijo desconhecido, a catástrofe começou a tomar conta do continente ocidental. Com a Peste Negra oriunda dos comerciantes de Valência, o rei Imur foi obrigado a presenciar a morte da sua amada rainha, com a pele enegrecendo e apodrecendo aos poucos. Todos tinham certeza que era um castigo divino, um resultado da ira dos céus pelo Massacre Aakman. Os poderes exteriores lhe consideraram um tirano sangue-frio. Valência teria usado a Pedra Negra para dar origem a uma catástrofe sem precedentes. Os sacerdotes de Calpheon, seguidores de Elion, estavam certos de que precisavam ocupar a região do deserto com as Pedras Negras para encerrar a tragédia que assolava o continente.
Como se já à espera de uma ofensiva do confiante reino de Calpheon, as tropas de Valência estavam a postos. Criada com a única intenção de proteger a família real, esse exército não poderia jamais ser comparado com a Aliança recém-formada. Apesar de manter a guerra durante 30 anos, o conflito de Guy Seric, rei de Calpheon, terminou em vão. A tempestade de areia que engoliu as tropas da Aliança de Calpheon e de Valência era um evento sem precedentes na história de Valência. Calpheon perdeu inúmeros de seus expedicionários e decidiu não voltar a pisar nas areias do deserto. A ira da natureza pôs um fim à guerra dos humanos. As marcas de sangue e a crueldade da guerra foram escondidas pelas areais do deserto que, enfim, encontraram a calmaria. Em homenagem aos inúmeros soldados que perderam suas vidas durante a guerra, Imur Nesser nomeou a região do conflito de Deserto Vermelho e agradeceu ao deus Aal por encerrar a batalha sangrenta. As palavras do rei tornaram-se um mote da própria Valência. "O deserto é terra de Aal, os oásis são a clareza de Aal e a Pedra Negra, sua abundância". Com a Peste Negra seguida por uma longa guerra, as revoltas internas tornaram-se assunto comum no reino. Quando a saúde do rei, cansado pelos conflitos, começou a se deteriorar, a Chave Dourada, símbolo do Império de Valência, foi passada para o 5º rei, Torme Nesser. O mais velho de todos os reis de Valência ao receber a coroa, Torme já era pai de 3 filhos e 1 filha.
Com a morte de Torme devido a uma doença, coube ao seu primogênito, Sahazad Nesser tornar-se o 6º rei de Valência. O testamento de Torme contemplava seu secundogênito Barhan, filho de uma dama estrangeira, como líder do exército, enquanto o caçula, Manmehan, seria responsável pelo legislativo. Nem mesmo a sua filha, a princesa Saya fora excluída, recebendo as incumbências da palavra de Aal. A população estava satisfeita e orgulhosa de fazer parte de tal reino. #6 Ano 282 do Calendário de Elion A paz, no entanto, não durou tanto. Barhan, o secundogênito, foi alertado por sua matriarca que o rei Sahazad não estaria de posse da Chave Dourada. Passada de geração em geração durante mil anos, a Chave Dourada era o meio de transporte para acessar o local de nascimento do 1º rei de Valência. Exclusiva do rei de Valência, sem ela o monarca perderia todo o seu poder e legitimidade. O retorno dos Aakman, que acreditava-se terem sido exterminados, e a movimentação inesperada dos Gigantes Ancestrais pareciam ressaltar as suspeitas. A Chave Dourada, item secreto da mitologia de Valência, havia criado uma rachadura irremediável na realeza.
História de Kamasylvia
A rainha mais jovem a subir ao trono de Kamasylvia, Brolina Onett esforçou-se ao máximo para controlar o reino. Brolina possuía uma energia de Ganelle única, extremamente proficiente na arte de se comunicar com a natureza. Portadora ainda de sabedoria e inteligência sem iguais, não surpreendeu a ninguém que viesse a se tornar rainha. A guerra, no entanto, era um assunto completamente diferente. As forças de Ahib, uma das tropas de Vedir, que assombravam o reino de Kamasylvia, eram vorazes e possuidoras de uma ira que parecia disposta a explodir a qualquer instante. A divisão entre as Ganelle e as Vedir não é fruto da concepção, no entanto. As gêmeas Ganelle, portadores da energia do Sol, e as Vedir, abençoadas com o poder da Lua, crias da deusa Sylvia, foram, por muito tempo, amigas inseparáveis. No ano 235 do calendário de Elion, no entanto, uma tragédia tomou conta de Kamasylvia e o amor foi posto à prova. Esse foi o primeiro teste às descendentes, acostumadas com a vida em abundância. Fosse nas montanhas, nas florestas ou nas planícies, os espíritos da escuridão se aproximaram e, com o passar do tempo, a única abundância que restara era aquela das perdas. As descendentes de Sylvia sobreviviam graças à força de Kamasylve, árvore sagrada presente da deusa. As preces para encerrar as desgraças que assolavam o reino foram respondidas apenas com o silêncio.
Quando a profecia de Tulia clamou que, num futuro próximo, a capital se encontraria em cinzas, Vedir tomou a sua decisão. Sem descanso, Vedir partiu em busca de um poder que pudesse deter os espíritos da escuridão. Apesar de inúmeras tentativas, não parecia haver, em Kamasylvia, nenhuma energia capaz de superar os poderes de Kamasylve. A solução seria, então, pensou uma Vedir, queimar Kamsylve para poder utilizar o poder nela armazenado. A expectativa logo tornou-se realidade. As criaturas criadas usando o poder de Kamasylve possuíam um poder destrutivo inigualável. Kamasylve, no entanto, não foi capaz de se recuperar por completo. Quando a mãe e provedora de todas as criaturas da floresta encontrou o seu fim, a perda entre as descendentes foi de um tamanho sem igual. O silêncio do luto foi quebrado por uma canção da floresta. Essa canção, uma súplica a Kamasylve, para que retorne ao seu estado, tem ecoado por toda a floresta deste então.
Mesmo após o desaparecimento dos Espíritos da Escuridão, a tensão permaneceu, fruto do medo de não poder mais utilizar os poderes da deusa. Não havia ninguém que pudesse garantir que outra tragédia não tornaria a se aproximar no futuro. Até mesmo uma catástrofe de proporções ainda maiores. Tomadas pela incerteza, as descendentes de Kamasylvia decidiram utilizar galhos de Kamasylve encantados com o poder dos espíritos para criar armamentos ainda mais eficazes e começaram a treinar com essas novas armas. Foi criado um exército de Ranger capazes de utilizar tanto o arco como a espada, além da Guarda Acher, focada no sagrado. Acher ficou responsável pela capital, todas as fronteiras e entradas para Kamasylvia foram fechadas e foi proibido o acesso de forasteiros à região. A partir deste momento, Ganelle e Vedir começaram a se afastar. Seus ideais e até mesmo a maneira de controlar o poder passou a divergir aos poucos. O exército de Ahib surgiu como um adversário inesperado para a Guarda Acher. Composto exclusivamente por Vedir, esse grupo controlava um poder sobrenatural. É como se ainda pudessem se lembrar do poder obtido com as chamas de Kamasylve. As Ahib teriam sido a causa pela destruição de Kamasylve, passou a se clamar. Os espíritos e a floresta foram relegados ao passado, com uma atitude que mescla a independência e a arrogância. Kamasylvia passou a considerar as Ahib como hereges e todas as Vedir sentiram na pele o resultado. Em meio à briga entre as extremistas Ahib e o grupo conservador da Guarda Acher, algumas Vedir desejaram por neutralidade. Apesar de não possuir um poder puro, esse grupo que viria a ser conhecido pelo nome de Cavaleira das Trevas, tinha a mesma intenção de proteger Kamasylvia e herdar os rituais anciães de Kamasylve. Divididas entre Acher, Ranger, Cavaleira das Trevas e Ahib, não parecia haver um espaço para consenso.
Os Urso Salun eram violentos e não respondiam a comandos. Uma imensa sombra perigosa, com olhos que brilhavam um azul escuro em meio às trevas. Não teria sido nada fácil para as Ahib dominar e controlar essas criaturas. Às Acher, não existia outra solução que não partir dessa terra árida, habitada por vinhas com seus espinhos afiados. De volta às florestas de Kamasylvia, as Acher focaram-se na natureza e em maneiras de despertar Kamasylve novamente. Dentre as Vedir que permaneceram em Kamasylvia, uma parcela possuía sangue de Ganelle em suas veias, enquanto outras selaram os poderes de Vedir e renegaram as suas origens. Não era de interesse de Acher perseguir até mesmo essas Vedir.
Uma das grandes mudanças passadas por Kamasylvia foi a recuperação da natureza. Várias sacerdotisas receberam ensinamentos especiais e, depois de atingirem a idade adulta, foram enviadas até mesmo para reinos exteriores com a única missão de despertar Kamasylve. Elas tinham o objetivo de encontrar os espíritos em cada canto do mundo e utilizar seus poderes. Aos poucos, lentamente, o poder de Kamasylve foi sendo restaurado. #4 Ano 284 do Calendário de Elion Passaram-se 8 anos desde que as Ahib fugiram em direção às terras áridas. Uma fortaleza das Ahib foi construída com o poder da escuridão em O'dyllita. Boatos diziam, inclusive, que uma nova arma havia sido criada em conjunto com os Urso Salun. As vinhas secas transbordavam ódio e o solo infértil tremulava o fogo de Ahib. O Posto de Guarda de Lemoria, localizado na planície ao leste de Kamasylvia, aumentou o grau de alerta às movimentações de Ahib nas redondezas. Um certo dia, tropas de Lemoria de vigília no Túnel Duzak foram surpreendidas por forças de Ahib vindas das Terras Áridas. Lemoria solicitou reforços, mas o resultado foi trágico. Devido à batalha, metade das tropas de Lemoria responsáveis pela planície foi perdida e somente quando o Túnel Duzak foi selado pelas sacerdotisas que as Ahib puderam ser expulsas. Essas não eram as mesmas Ahib de antes. Algo estava diferente. Como seria possível mudar tanto num período tão curto de tempo? Era como se estivessem confrontando mais uma vez os Espíritos da Escuridão. Conforme a influência maligna de Ahib se expandia, maior era o nervosismo entre as Acher. A restauração de Kamasylve estava próxima. Porém, perante as Ahib, não seria possível jamais garantir que a paz continuaria a reinar.
História de Drieghan
A Maldição do Dragão permanecerá eternamente em Sherakhan. Eles hão de vagar para sempre como punição pelo seus atos. #1 Ano 185 do Calendário de Elion
Chamada de "Sherakhan", essa tribo cometeu o equívoco de derramar o sangue do dragão e, como resultado, sua pele torna-se mais resistente e seus corpos crescem com o passar dos tempos, aproximando-os da figura de um dragão. Originários do leste de Drieghan, o Sherakhan Akhum foi o primeiro líder de que se tem notícia. Porém, antes mesmo de completar um ano no cargo, a desgraça pairou sobre a tribo. A terra que chamavam de lar logo sofreu com uma seca e, sem uma gota de água sequer, a morte tomou conta. De acordo com um relato, quando os soldados de Sherakhan estavam prestes a encontrar a morte, teriam professado que a tragédia seria o preço a pagar por derramar sangue de dragão e que a história dos Sherakhan estaria chegando ao seu curto fim depois de um mero ato. Akhum, o último sobrevivente e aquele Sherakhan que teria derrotado o dragão com as suas próprias mãos, professou, instantes antes de falecer, que "isso seja enterrado sob o solo e lá torne-se uma terra abençoada pelas chuvas" com a presa de dragão em suas mãos. Conforme a profecia da maldição do dragão, as gerações seguintes começaram uma vida andarilha.
Gotas de chuva enfim começaram a cair do céu. A primeira chuva depois de um período de 40 anos deu origem a uma cachoeira e a uma lagoa que jamais secam no desfiladeiro de Drieghan e, nessa terra onde jaz a presa do dragão, foi criada Dvenkhrun. Após uma longa jornada sem rumo, os descendentes de Sherakhan haviam enfim encontrado uma terra onde pudessem descansar, porém seus corpos tornaram-se débeis e diminutos. A seca não era a única maldição que caiu sobre eles. Maiores e mais fortes que os gigantes, os descendentes de Sherakhan tiveram que aprender a conviver com um corpo cada vez menor e mais fraco. Apesar de ser um incômodo, esse problema não era nada comparado à felicidade de terem enfim encontrado um terra onde pudessem viver.
Numa noite qualquer, um posto de vigia pegou fogo próximo à fronteira de Drieghan. A paz tinha sido quebrada pelo ataque de Ahib vindas de Kamasylvia. Acometidas pela crise interna em Kamasylvia, as Ahib passaram pela fronteira de Drieghan a caminho do reino dos Urso Salun. O conflito entre as brigadas de Drieghan e as Ahib chegou ao fim com a vinda do exército de Kamasylvia em perseguição às Ahib, porém tal acontecimento foi o suficiente para Drieghan sentir a necessidade de algo maior que meras brigadas espalhadas pelo reino. Motivado pelo ocorrido, Durgeff, líder das brigadas, sugeriu a necessidade de um exército de verdade para proteger o orgulho de Sherakhan, porém, na assembleia de Dvenkhrun, a única decisão tomada foi elevar o status das brigadas. #5 Ano 286 do Calendário de Elion Durante a sua caça noturna, um caçador teria testemunhado um acontecimento estranho. Ele teria avistado uma asa de dragão sobre a colina. Sem sombra de dúvidas era um dragão. "Dragão!", ele teria gritado, ecoando desde a Colina Corvo Noturno até Dvenkhrun. Durgeff, recém-nomeado chefe, respondeu trêmulo ao chamado. É verdade que eles eram descendentes dos Sherakhan que derrotaram um dragão, mas seria a primeira vez que estariam vendo um pessoalmente. Para aumentar o temor, ele tinha conhecimento de que um pequeno exército não seria suficiente para enfrentar um dragão. Apesar de grande oposição, Durgeff conseguiu convencer a assembleia da necessidade de mercenários para cuidar do assunto. Fossem caçadores, mercenários, soldados aposentados. Todos eram bem-vindos. "Se souber lutar, qualquer um é bem-vindo", dizia o anúncio enviado para todas as nações. A história de Drieghan estava para ser reescrita.
História da Montanha do Inverno Sem Fim
O Dragão Labreska, flagelo de todos os Dragões. Ela devorou os corações de seus parentes e assim reinou na Montanha Dourada. Muito tempo governando e com todos que tentaram desafiá-la mortos, uma chama apareceu. Isso foi um truque dos deuses ou um teste? E foi assim que Labreska veio a possuir a chama consumidora de deuses, Yinix. Ela usou essa chama para desafiar a autoridade dos deuses. Mas ela os subestimou. Eles arrancaram de seu corpo todas as asas e membros, e criaram o inverno eterno na Montanha Dourada para que seu nome glória fossem perdidos para sempre. Foi neste estado lamentável que Labreska experimentou sua "primeira morte", deitando-se para descansar no Santuário do Ancestral Adormecido, com a chama aninhada no fundo de seu coração. Mas desta primeira morte de Labreska, levantaram-se sete seres que vieram a ser conhecidas como as Sete Bruxas da Neve.
"Voltarei definitivamente, esta chama é a sua vida", foi a promessa que fez Silverfrond para Labreska antes de partir. Depois que ele partiu, o inverno mortal começou na Montanha do Inverno Sem Fim. Com o desaparecimento de Ynix, o corpo de Labreska começou a ser consumido pelo Espírito Negro. Assim, das lágrimas amargas do dragão, nasceram os "Okjiness". E, após passado um longo tempo, os Avets nasceram das feridas do corpo do dragão. Quando tanto Lebraska quanto as seis bruxas morreram, as pessoas que absorveram suas essências se deformaram e dizimaram a aldeia. O caos se alastrou ao pé da montanha.
O Chefe da tribo do Lago Negro chamou a si mesmo de Grande Pioneiro e uniu as outras cinco tribos. O Cervos Avets, também conhecido como "Eil", prometeram proteger a aldeia no lugar das tribos que responderam ao chamado do Grande Fundador. Aquele dia fatídico também foi o primeiro dia em que os Avets se atreveram a aventurar-se além das Colina Zvier. O Grande Pioneiro era muito ambicioso, pois herdou a sabedoria da sexta bruxa Kehel, para governar a legião M'rowek, que consiste na rainha Vercedes e os soldados Muraska. No entanto, mesmo reunindo a sabedoria das seis bruxas em um só lugar não foi o suficiente para lidar com os dragões. As cinco tribos que abandonaram e deixaram sua terra natal ficaram enfurecidas, e o Grande Pioneiro foi apedrejado até a morte por todas as tribos. Mas seu filho Akum, que testemunhou a morte de seu pai, mais tarde reuniu as tribos novamente...
TRUNFOS DE BLACK DESERT
GRÁFICOS
COMBATE
GUERRA DE BASE & CONQUISTA
MUNDO ABERTO
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Um Outro Renascervocê pode personalizar o seu personagem com uma variedade de aparências.
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